Tudo que você não sabia sobre os brincos

Talvez os brincos sejam uma das modificações corporais mais utilizadas na sociedade atual. Mas você sabe dizer da onde eles surgiram? Como forma de demonstrar status social em muitas tribos aborígines, os brincos também eram atribuídos na Grécia antiga ao início do programa educacional do jovem grego que desejava se tornar um cidadão.

Neste sentido o poeta grego Homero usava o conceito de pendente para definir a excelência humana e a superioridade do seres superiores como os deuses. Da mesma forma que também como o valor e a rapidez dos cavalos nobres. Por essa razão se usava um aretê de ouro, prata ou pedras preciosas.

A origem dos pendentes ao redor do mundo

Da mesma maneira mencionada anteriormente quando os gregos usavam brinco para poder dizer que tinham começado a sua vida acadêmica. Igualmente, quando possuíam apenas um brinco significava que os seus estudos ainda não estavam finalizados. Logo na Ásia ocidental, desde o ano 3 mil a.C, povos índios, persas, babilônios, hebreus usavam os brincos como um talismã.

Neste sentido, do mesmo modo que a coroa, os brincos representavam a dignidade e a função social de quem os utilizava. Logo serviu também de recompensa civil ou militar, embora no extremo oposto poderia estar atribuído aos pendentes a condição de escravo, servo ou prisioneiro de guerra.

Do cravo ao ouro

Além de ser uma peça de adorno milenar os brincos poderiam ser constituídos de diferente materiais de acordo com cada civilização ou posição social. Dessa forma os pendentes mais antigos conservados até hoje procedem de tumbas egípcias antigas e sírias. Curiosamente elas se tratavam de peças de escaço valor material: como simples anéis onde que sustentavam figuras em forma vaso, cravos e meia-lua.

moda brinco

Apesar da variedade dos ornamentos egípcios os brincos dessa civilização não chegaram a alcançar o grau de sofisticação da antiga Grécia. De fato as peças eram manufaturadas e representavam diminutas cabeças forjada em ouro ou delicadas flores, frutos, pássaros, um precioso mundo em miniatura.

O ressurgimento dos pendentes

Logo depois da idade media, com a moda dos grandes penteados, a utilização desse adorno foi perdendo a importância. Contudo a partir do renascimento os brincos recuperarão outra vez a sua relevância convertendo-se em um objeto importante da manufaturação artesanal.

Já nos séculos XVI e XVII, tanto na Espanha como em Holanda e no resto do ocidente as oficinas de manufaturação introduziram o engaste de pedras preciosas. Sobretudo de diamantes e metais preciosos, assim dando uma dimensão mágica e social a essa valiosa peça de indumentária humana.

Uma herança do passado que vive na moda atual

Além de ter uma grande dimensão de significados e de ser uma peça de adorno humano milenar, os brincos atualmente fazem parte da nossa cultura. Dessa maneira são reconhecidos como herança de um passado remoto fundido culturalmente nas memórias de civilizações importantes.

Por essa razão eram atribuídos valores culturais que se desenvolveram até hoje e que ainda geram essa sensação de artigo de moda místico e de valor social. Um antigo ditado diz: “A fascinação que cause será a fascinação que conjure”. Ou seja, um brinco além de servir como adorno, também pode levar consigo uma série de significação pessoal de acordo com a pessoa que o leve.