A mulher do século XVII e sua maneira de vestir

Maria Antonieta foi uma das representantes da moda feminina da sua época. Por essa razão existem tantas controvérsias sobre a sua figura e o que representava para o povo francês. Além do mais, foi ela quem marcou o ritmo estético em Versalhes, do mesmo modo que Madame Pompadour, a amante mais famosa de Luís XV da França.

Decerto, além de ser uma figura representativa da moda naquela época também era uma grande promotora da arte. Logo a paixão pela moda na França e na Inglaterra no século XVIII caracteriza as pinturas de Rococó, também apreciada através do cinema, por exemplo. Além de considerada frívola e uma gastadora compulsiva Maria Antonietta se destacou pela sua extravagância e paixão pela indumentária.

O vestido

Talvez, enaltecer o nome de uma dama da nobreza não seja realmente umas das melhores coisa para se escrever. Contudo seria impossível falar sobre a moda das damas no século XVIII sem mencionar Maria Antonieta. Assim sendo, uma de suas peças mais conhecidas era seu vestido para festas e reuniões importantes.

Sem dúvidas, naquela época os vestidos eram normalmente muito elegantes e funcionavam como uma forma de linguagem não verbal. Ademais, a artificialidade e a superficialidade eram a chave já que a moda era um reflexo da sociedade que ostentava pompa e sofisticação. De fato os enormes palácios e construções que ostentosas estavam em harmonia com a vestimenta da época.

O cabelo como uma extensão dos vestidos

A moda da mulher do século XVIII não esteve compreendida apenas nas roupas, mas cobria praticamente todos os campos do cuidado feminino. Por essa razão, uma das características mais marcante dessas mulheres e homens, era o cabelo. Logo a liberdade criativa e sua exuberância eram também reflexo da sociedade daquela época. Em certas medidas era possível perceber uma semelhança com as paredes dos palácios e elemento fantasiosos que caracterizavam a mentalidade peculiar.

Assim sendo foi o rei Luís XIII da França que colocou de modas perucas a partir do século XVII. Contudo foi esse estilo que evoluiu até chegar ao estilo Pouf, um tipo de penteado muito conhecido na França no final do período Rococó. Contudo foi Maria Antonieta que popularizou esse tipo de penteado depois d e participar coroação de Luís XVI.

Pouf e a identidade social

Provavelmente uma das grandes críticas da moda atual é que ela também serve como uma maneira de comunicar posição social, em grande parte excludente. Porém esse não é um fenômeno novo na nossa cultura e sociedade. De fato o penteado Pouf é um perfeito exemplo na moda do século XVII. Ou seja, esse tipo de penteado possuía um custo elevado e inacessível para pessoas que não participavam da nobreza.

maria antonieta penteado pouf

Curiosamente também possível aumentar o seu tamanho utilizando almofadas de lã preenchidas com cortiça. Logo alcançando penteados de até 1 metro com um toque sofisticado e criativo por que também adicionavam ornamentos e decorações com penas, pérolas, laços, barco e outros elementos inusitados.

O segredo dos palácios de Versalhes

Apesar da estrita etiqueta e do modo de se vestir das mulheres do século XVII, as intrigas e o exagerado refinamento conviviam com uma péssima prática higiênica. De fato, outra característica marcante daquela época era a falta de higiene. Talvez pela localização ou pela falta de instalações que promoviam esse tipo de serviço

Embora o problema real radicava na falta de normas sociais e culturais diferentes das que existem hoje em dia. Assim sendo, vários relatos do século XVII e XVIII apontam o fedor de um palácio de mais de 2 mil janelas. Em outras palavras, a moda em geral, e especificamente das mulheres, também serviam para mascarar essa realidade pestilenta da sociedade daquela época.